Controle é bom e eu gosto!

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Se você se identificou com esta afirmação, segura seu entusiasmo que já vou explicar de qual controle estou me referindo. Antes disso quero dizer que só é possível controlar uma coisa: nossas ações e quando fazemos isso algo terrível acontece: nós não temos mais a quem culpar, não poderemos terceirizar nossa responsabilidade pelo planejamento e felicidade da nossa vida.

Você está preparado para isso?

Para deixar este lugar de vítima, este papel de reclamador, este hábito de paralisia ao construir seu muro das lamentações? Controlar a si mesmo é cessar a busca pelo amor e aprovação do outro, é buscar a si mesmo, é fazer o que é preciso por você, no fundo é ser a princesa que si salva sozinha.

Quanto medo tem no ato de abandonar as lamúrias e hábitos paralisantes? Quando sua dor for maior que o medo você mudará? Sempre faço estas perguntas no consultório quando me perguntam: Kenya, quando as coisas serão diferentes para mim? Confesso, quando as faço, não consigo ficar sem respostas.

Tenho observado que a mudança só pode ocorrer quando a dor da transição se torna menor que a dora de aceitar o status quo-momento presente. Outra coisa muito presente é o apelo a um poder superior que pode ser Deus, o chefe, o sistema, a família e isso acontece quando as pessoas não sabem ao certo porque algo acontece, muitas vezes repetidamente da mesma forma ou de outras maneiras. As pessoas não têm consciência do que fazem e porque fazem.

Um hábito muito presente na vida dessas pessoas que têm dificuldades de mudar é o argumento de fazer para o bem de todos e esta defesa se baseia na crença de que quando alguém faz uma escolha em benefício próprio os outros são prejudicados. Assim o status quo é mantido e não questionado. A ordem é imposta e quem ousar fazer diferente já se sente punido e muitas vezes isso ocorre mesmo depois dos fundadores ou disseminadores da crença terem morrido. Sim! Tô falando de família, de relações pais e filhos e dos discursos familiares, para não dizer maternos.

Saídas, muitas vezes você não as terá, mas alternativa, escolhas conscientes para caminhar em direção a sua vida de forma adulta, saudável, sempre tem se você estiver consciente das dinâmicas familiares por trás do que vivencia. Eu sei que falar sim e não pode ser bem doloroso e é necessário ter este aprendizado mesmo que na vida adulta se ele não foi estimulado em sua infância. Essa dificuldade de se posicionar traz a projeção familiar que você fará na vida em forma de uma crença de que as pessoas sempre tentarão impedi-lo de fazer a coisa certa se ela for diferente ou pode ser uma verdade segundo Warren Buffett.

O fato é que as escolhas que são opostas e não convencionais geralmente questionam as crenças familiares e os padrões já pré-determinados. E a pessoa terá a árdua tarefa de enfrentar esta muralha da oposição que deseja inconscientemente ou conscientemente manter o status quo familiar. Muitas vezes contornar os obstáculos será uma estratégia útil para alcançar o que se deseja, lutar pelo que se quer de forma inteligente, sendo você, fazendo suas escolhas independente das punições familiares.

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